Análise e tendências para Indústria Alimentícia no Brasil

Análise e tendências para Indústria Alimentícia no Brasil

A indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do País: representa 10,6% do PIB brasileiro e gera 1,72 milhão de empregos formais e diretos. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países. Um setor que produz com qualidade, segurança, sustentabilidade, e que investe constantemente em inovação e tecnologia para atender ao crescimento da população mundial e aos diversos estilos de vida.

Covid-19

Apesar da forte crise do Corona vírus que ocorrera em 2019 e se perpetua até os dias de hoje, nos últimos anos a indústria alimentícia no Brasil se manteve relativamente estável no mercado uma vez que as compras feitas pela internet e o consumo de alimentos processados dispararam devido ao isolamento social.

As categorias de massas alimentícias, pães, bolos e biscoitos faturaram  US$ 196,3 milhões em exportações. Em relação ao ano de 2019, o crescimento foi de US$ 172 milhões. Isso significa que apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, teve uma alta demanda de produtos como farinha, massas instantâneas, pão de forma e até congelados.

Empregabilidade

Segundo a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), em 2020, o setor alimentício gerou 20 mil novas vagas de emprego, consequentemente, sendo um dos setores que mais geraram oportunidades. Esses dados, na prática, são notórios. O serviço de delivery é um exemplo disso.

O contexto atual da indústria de alimentos no Brasil

De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), em 2015, o setor industrial de alimentos e bebidas compreendia um total de 34.800 empresas, excluindo-se dessa conta as padarias e panificadoras. No total, estas milhares de empresas empregam mais de 1.600.000 trabalhadores, tornando a indústria de alimentos e bebidas a maior empregadora da indústria de transformação.

Após um período de dois anos sem crescimento efetivo, em 2017, esse setor voltou a crescer, apresentando crescimento nominal de 4,6%, com um ganho real no faturamento de 1,01%, atingindo a cifra de R$642 bilhões.

Esses números expressivos se mantiveram em 2019, no qual foi registrada uma alta de 2,3% em vendas reais, o que levou a indústria de alimentos a alcançar a melhor taxa de crescimento desde 2013. Todo esse processo manteve o Brasil como o 2º maior exportador de alimentos industrializados do mundo, mesmo com uma queda de 2,3% nas exportações

Apesar de todo esse contexto, a indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou crescimento de 0,8% em faturamento, e 2,7% em produção física no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Dentre os fatores que contribuíram para este resultado no período destacam-se a expansão das exportações e o desempenho do varejo alimentar no mercado interno devido ao aumento do consumo das famílias dentro dos domicílios.

Tendências do setor alimentício

Crises geram novas realidades. Toda a sociedade muda: desde os pensamentos e hábitos até a maneira como nos relacionamos com o meio. E, com os alimentos não poderia ser diferente. Por isso, novas tendências têm sido geradas atualmente como:

-Consumidores mais virtuais;

-Prioridade no aumento da procura por alimentos saudáveis e sustentáveis;

-Prioridade para fidelização de marcas que possuem marketing sólido;

-Prioridade de marcas que prezam pelo meio ambiente.

É ainda mais claro esse tipo de comportamento nos jovens que estão começando a possuir poder de compra. Parte deles nem ao menos considera mais comprar de empresas que não estão alinhadas com a proteção do meio ambiente.

Assim, não é exagero dizer que o conceito de sustentabilidade deve ser incorporado à indústria de alimentos o quanto antes, de preferência indo desde a escolha do produtor de matéria-prima até a escolha do tipo de embalagem que chegará nas mãos do consumidor final.

Protocolos de higiene

A higiene se tornou um fator fundamental na pandemia da Covid-19. Assim, diversos consumidores conferem se o estabelecimento/produto a ser comprado está seguindo à risca as regras de higiene recomendadas pela OMS. Há também uma preocupação de que esses protocolos estejam sendo seguidos durante toda a cadeia produtiva e que existam certificações.

Nós, da Volta Correias prezamos pela máxima higiene e qualidade dos produtos que oferecemos para a indústria. Conte conosco.

Fontes: https://blog.ifope.com.br/industria-de-alimentos-no-brasil/

https://www.abia.org.br/

https://blog.labra.com.br/setor-da-industria-alimenticia-no-brasil